Musa paradisiaca
é uma dupla de artistas composta, desde 2010, por Eduardo Guerra (1986)
e Miguel Ferrão (1986). Ambos vivem e trabalham em Lisboa, Portugal.

 
 


“Imaginemos
uma série de encontros. Podem ser conversas entre pessoas ou uma união de ideias, de formas e percepções. Depois de serem submetidas a uma série de intervenções, as contradições entre os traços destes vestígios tornam-se difusas. À medida que isto acontece, oscilam as distinções entre os elementos que perfazem estes encontros — elas deixam de ser completamente separadas umas das outras e dão origem a ‘conteúdos ou objectos híbridos ou intersticiais’”.

Claudia Pestana

 
 

“Em Musa paradisiaca há sempre este convite a vermos o outro, o outro de forma indiferenciada entre coisa, objecto, animal, humano. Há um modo diferente de nos relacionarmos, num sentido que não é animístico, fora do peso do academismo antropológico, que penso ser fundamental para o seu trabalho, mas que, no fundo, é independente deste. O seu trabalho é muito mais divertido, olha para a frente e imagina futuras relações, mais do que olhar para trás e para as tradições académicas”.

Filipa Ramos

 

Musa paradisiaca é social ab initio: a descentralização do sujeito falante moderno e uma consciência ética do deslizar de A para B e o seu regresso circular na sua inteira potência de devir”.

Sofia Lemos

 
 

“Uma nova forma de linguagem que — em vez de corresponder à necessidade de nomear os objectos e as experiências que compõem o nosso mundo (tarefa da representação), advém da pulsão de exteriorização que existe no dizer (ou na fala) do próprio objecto, reaparecendo no mundo como outro fora de si próprio”.

Susana Ventura

 

“Então, esta nova linguagem dos objectos, esta nova relação com os trabalhos a que dá origem é também uma linguagem do indizível: magia, mistério e misticismo. Uma linguagem da transgressão, da reinvenção do significado, da performance da objectualidade”.

Filipa Oliveira

 

Expôs individualmente em

’Solar’, Appleton Box, Lisboa (2023); ‘Nova Gente’, Galeria Quadrado Azul, Lisboa (2021); ‘João’, O Armário, Lisboa (2021); ‘An animal with a backpack’, Galeria Quadrado Azul, Lisboa (2021); ‘The I of the Beeholder’, Fundação Carmona e Costa, Lisboa (2020); ‘Cavazaque Piu Piu’, Galeria Quadrado Azul, Porto (2019); ‘Curveball Memory’, Galeria Municipal do Porto, Porto (2018); ‘Man with really soft hands’, Galeria Múrias Centeno, Lisboa (2017), e Frieze, Londres (2017); ‘Masters of velocity’, Dan Gunn Gallery, Berlim (2016); ‘Alma-bluco’, CRAC Alsace, Altkirch (2015); ‘Audição das máquinas’, Kunsthalle Lissabon, Lisboa (2014); ‘Audição das flores’, 3+1 Arte Contemporânea, Lisboa (2014).


E coletivamente em

Horanggasy Artpolygon, Gwangju (2023); Fórum Cultural de Cerveira (2023); Centro de Arte Oliva, São João da Madeira (2023); CCCCB, Castelo Branco (2023); Les Laboratoires d’Aubervilliers (2022); CAC Torres Vedras (2022), Frac des Pays de la Loire, Nantes (2022); Whitechapel Gallery, Londres (2019); MAAT - Museu de Arte, Arquitectura e Tecnologia, Lisboa (2018); Haus der Kulturen der Welt, Berlim (2017); BoCA - Bienal das Artes Contemporâneas, Lisboa (2021 e 2017); Quinta do Quetzal, Vidigueira (2017); Vdrome, online (2017); ISELP, Bruxelas (2017); Museu Calouste Gulbenkian, Lisboa (2017 e 2013); Centro Internacional das Artes José de Guimarães, Guimarães (2016); Museu Nacional de Arte Contemporânea, Lisboa (2015); Museu de Arte Contemporânea de Serralves, Porto (2015 e 2016); Videoex Film Festival, Zurique (2015); Malmö Art Academy - Moderna Museet, Malmö (2015); Fondation d’Entreprise Ricard, Paris (2015); Palais de Tokyo, Paris (2013); Cinemateca Portuguesa, Lisboa (2013).

Selecionada para

Prémio FLAD de Desenho (2021), Prémio Sonae Media Art (2015), Prémio Novos - Artes Plásticas (2015) e Prémio EDP Novos Artistas (2013). Eduardo Guerra e Miguel Ferrão foram vencedores individuais do Prémio BES Revelação (2010).


Integrada na

Coleção de Arte Contemporânea do Estado, Portugal; Coleção Frac des Pays de la Loire, França; Coleção do Centro de Arte Moderna - Fundação Calouste Gulbenkian, Portugal; Coleção Fundação de Serralves - Museu de Arte Contemporânea, Portugal; Coleção de Arte Portuguesa Fundação EDP, Portugal; Colecção de Bruin-Heijn, Holanda; Coleção António Cachola, Portugal; Coleção de Arte Moderna e Contemporânea Norlinda and José Lima, Portugal; Coleção Figueiredo Ribeiro, Portugal.


Representada por

Dan Gunn Gallery (Londres) e Galeria Quadrado Azul (Lisboa e Porto)